Os nomes científicos são Copaifera Officinalis, Reticulata ou Langdorffii. Todas são encontradas na região amazônica, mas na verdade, existem várias outras espécies de Copaíba, algumas até na região Sudeste.

As copaibeiras da região amazônica, as mais estudadas; são arvores de grande porte, podendo atingir até 35 metros de altura.  Os nativos da região conhecem as propriedades da copaíba há séculos, sendo que o significado do nome Copaíba, Cupa Yba, em Tupi Guarani, quer dizer Árvore do Depósito.

Não à toa, os índios usam esse óleo principalmente como cicatrizante de umbigo de recém nascidos, e assim ficou conhecida como o antibiótico da mata. A extração do bálsamo de copaíba é feita diretamente no tronco, furando-o até atingir o cerne.

Historiadores contam que no século XVII, os primeiros médicos que aqui chegaram, muitas vezes recorriam às drogas indígenas, uma vez que os suprimentos de remédios para as colônias eram escassos, sendo a Copaíba uma delas.  Os viajantes daquela época também se abasteciam de Copaíba antes de se aventurarem para lugares desconhecidos.

Hoje, estudos científicos comprovam que um dos principais componentes do óleo bálsamo e óleo essencial de Copaíba, o beta cariophileno, interage com os receptores de canabióides, promovendo inibição das vias pro-inflamatórias no nosso corpo.

Mas não é só na medicina popular que o óleo de Copaíba é conhecido. Na perfumaria faz sucesso como nota de base, pois seu cheiro agradável amadeirado, adocicado balsâmico é muito apreciado.

Uma árvore maravilhosa que merece toda nossa atenção e cuidado.

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