Quando se trata de fragrâncias, os gostos são totalmente diversos e incrivelmente pessoais. O mercado global de perfumes deverá chegar a 91,17 bilhões de dólares até 2025, conforme relatório do Grand Review Research, e, montar sua própria coleção de perfumes se tornou objetivo de muitos aficionados olfativos.
Mas além das experiências sensoriais divergirem enormemente de um spray para outro, a procedência do usuário também pode influenciar seu gosto. O perfume mais vendido na Inglaterra, por exemplo, é um blend bem diferente do mais vendido nos Estados Unidos.
Se você quiser testar outras fragrâncias ou simplesmente é curioso para saber quais são os perfumes femininos mais vendidos em outros países, um estudo a seguir mostra as fragrâncias mais amadas pelo mundo.
INGLATERRA
Os ingleses podem ser bastante inconstantes e na área de perfumes não é diferente. Enquanto Chanel Coco Mademoiselle (frutal, cítrico) foi por bastante tempo o nº 1 do ranking, a pesquisa mostrou que as mulheres estão indo para um caminho mais unissex, mais amadeirado e especiado, sendo o Black Orchid de Tom Ford o preferido.
ESTADOS UNIDOS
Fragrâncias mais soft como Chanel Chance e Flowerbomb de Viktor & Rolf estão no topo de acordo com a Sephora, porém o mercado de nicho mostrou um crescimento expressivo, com fragrâncias mais potentes. Mojave Ghost de Byredo e Santal de Le Labo que o digam.
AUSTRÁLIA
Sofisticação é o nome do momento. A empresa de inteligência de mercado Euromonitor relata que houve a diminuição no interessa em perfumes de massa, e fragrâncias mais luxuosas estão reinando. Os mais vendidos como Euphoria de Calvin Klein estão dando lugar ao amadeirado, especiado do Gypsy Water de Byredo.
ITÁLIA
As italianas particularmente apreciam as fragrâncias com notas florais e não é à toa que Chanel, Christian Dior e Dolce Gabbana continuam no topo do ranking.
No entanto, a tendência que se espelha pelo globo parece que chegou lá também e as italianas estão procurando as fragrâncias unissex. E vejam que assim, os bons e velhos CK One e CK 2 de Calvin Klein voltaram às prateleiras.
JAPÃO
Ainda hoje, no Japão, é considerado ofensivo usar fragrâncias fortes. Assim sendo, fragrâncias leves, frescas e cítricas sempre foram as preferidas. Mas como as mudanças também chegam lá, um interesse maior em perfumes ícones mundiais chamou a atenção. Chanel Nº 5 e Coco Mademoiselle estão fazendo sucesso, e mesmo o Fig-Tea de Nicolaï continua na lista dos mais vendidos.
EMIRADOS ÁRABES
Conhecido há muito tempos pelos famosos Ouds (madeira típica d região), o Oriente Médio contrasta fortemente com as preferências japonesas, já que as fragrâncias ricas e suntuosas com ingredientes de alta qualidade dominam o mercado.
Porém, nos últimos anos, entraram no mercado alternativas ousadas como Tuxedo de Yves Saint Laurent e Irish Leather de Memo, para concorrer com os mais vendidos Abdul Samad Al Qurashi e Arabian Oud.
FRANÇA
Uma mudança inesperada no ranking francês agitou o mercado. O reinado do Coco Madeimoiselle foi substituído por La Vie Est Belle de Lancôme e J’Adore de Dior em segundo. O mercado de nicho e fragrâncias unissex, menos comerciais, também continua crescendo. Vejam por exemplo o Bois Blond de Atelier Cologne e o Cologne 352 de Ex Nihilo.
Fonte: byrdie.com
BRASIL
Com o mundo enfrentando uma pandemia e o dólar nas alturas, os consumidores brasileiros têm se voltado para o próprio mercado, que cresce em qualidade, experiência, autonomia em matéria-prima e custo-benefício. Uma combinação valorizada até mesmo pelos compradores mais exigentes.
Fonte: metropoles.com
Fragrâncias brasileiras movimentam 222 milhões de Euros
O Brasil é o segundo maior mercado de fragrâncias do mundo, segundo Lúcia Lisboa, vice-presidente da divisão de perfumaria fina Latam da empresa Givaudan, a maior indústria de fragrâncias do mundo. Realizado pela Associação Internacional de Fragrâncias (IFRA), o estudo Value of Fragrance aponta que a indústria brasileira é responsável pela contribuição de quase metade do valor agregado pela América Latina no setor.
Argentina, Chile, Colômbia, México e Brasil juntos contribuíram com € 501 milhões. O Brasil, sozinho, contribuiu com € 222 milhões em 2017.
Em termos de qualidade do produto, não há nada que diferencie a produção brasileira das produções estrangeiras. “O Brasil é rico em matérias-primas usadas pela indústria, como cumaru, pimenta-rosa, copaíba, guaraná e mate”.
Fonte: Revista Forbes, ed. 74 – janeiro/2020
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